domingo, 11 de novembro de 2007

Escuro dentro

batalha


21.
Não te perdoei por me achar fraco. Aperto o punho, os dentes, os olhos. Meu coração já não bate mais. Soco e chuto tudo como se fosse você. Sinto dor e desejo estar na sua pele. Pra você também se sentir medíocre. Pra te fazer pular na frente de um trem. Morrer junto com o agressor me parece bom. Último ato de um nojento que se sente por baixo. Solução de um desgraçado que não serve para ser filho da puta. E não sobrevive sem querer morrer a cada suspiro seu.


Léo Ribeiro

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1 Comentários:

Anonymous Anônimo disse...

Léo
Parei aqui e estou pasma de ver/sentir tudo tão profundo. Da alma para a própria alma!

28 de dezembro de 2007 às 21:11  

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