74.
74.
Me sinto sozinho
cheio de enfado.
Sigo princípios
que me tornam amargo.
Mexo em coisas
que não me movem mais.
Pretendo achar em tralhas
lembranças reais.
Cada peça de roupa
passada ou amassada.
Me despe de ontem
e me veste de nada.
Noites em claro
pensamentos obscuros.
Rolando em rugas
de lençóis seguros.
Léo Ribeiro, 14 de Janeiro de 2008
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3 Comentários:
Eu queria ver os manuscritos dessa poesia, onde vc erra, como vc rasura,como fica a versão final...
Gostei muito dessa poesia.. bem profunda e criativa!
Parabéns!
É né, parece que não era só eu quem estava de férias! Pode atualizar isso aki.. to precisando de inspirações! rsrsrs
Beeijooo
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