quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

99



99.

Depois de cada nova cor
que meus olhos podem ter
Vem o cinza de cada tarde
que logo faz anoitecer
Na rua não existe espaço
para mais ruas sem nome
Já dentro da minha casa
não sei quem é esse que a ocupa
Deve ser uma alma, ainda carne
Sua condição é que preocupa
Mente inerte, pernas se movendo
Veias pulsam, talvez sangue
e um certo veneno


Léo Ribeiro, 24 de Dezembro de 2009

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1 Comentários:

Blogger Luciana F. Righi disse...

...e um certo veneno.......

28 de dezembro de 2009 às 11:14  

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