113
"A eterna ampulheta da existência será sempre virada outra vez - e tu com ela, poeirinha da poeira!"
Friedrich Nietzsche
113.
Sempre que me proponho a escrever,
visito os mesmos calos:
O tempo implacável.
A falta de identidade.
A derrota ainda entalada.
Um algo que senti e algum duplo sentido.
Rodopio em torno dos mesmos temas.
Fico atordoado e não me resolvo.
Queria ser ciência exata.
Me afirmaria com facilidade.
Mas continuo filosofia ingrata.
Preso num eterno retorno.
Léo Ribeiro, 10 de Abril de 2010
Friedrich Nietzsche
113.
Sempre que me proponho a escrever,
visito os mesmos calos:
O tempo implacável.
A falta de identidade.
A derrota ainda entalada.
Um algo que senti e algum duplo sentido.
Rodopio em torno dos mesmos temas.
Fico atordoado e não me resolvo.
Queria ser ciência exata.
Me afirmaria com facilidade.
Mas continuo filosofia ingrata.
Preso num eterno retorno.
Léo Ribeiro, 10 de Abril de 2010
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